terça-feira, 4 de junho de 2013

Princípios Primordiais da Transmissão de Som


Antes do Altifalante


Há muitos muitos anos, não tínhamos sequer o conceito do que uma coluna de som deveria ser. Aliás, a palavra coluna – que actualmente é tradicional, até porque com tantos formatos está de certa maneira a passar de moda – remete exactamente para o respectivo formato arquitectural das colunas de sustentação. Este sistema está tão enraizado na nossa cultura tecnológica, mas é estranho que nem sequer um século tenha.

Apesar de já existir anteriormente, foi só na década de 20, que surgiu o altifalante moderno de membrana capaz de reproduzir som em boas condições, e que foi imediatamente inserido numa coluna em forma de caixa. O princípio é que uma bobina electromagnética envolvida num íman e aplicada e uma membrana flexível (diafragma), é activada pelas alterações de corrente aplicadas, movimentando assim a membrana e o respectivo ar que a rodeia e produzindo assim som. Isto para funcionar devidamente tem preferencialmente de ser envolto numa caixa com excepção da face frontal, por questões de pressão do ar. O primeiro exemplar ainda existe, e pode ser visto no site do Edison Tech Center.

Existem depois diversas variações, conforme a multiplicidade de materiais a utilizar, os tamanhos, as frequências sonoras que se desejam atingir e claro, as caixas.


A Corneta


Assim, antes da invenção do altifalante dinâmico de membrana, como hoje o conhecemos, a amplificação do som fazia-se através das simples e eficazes… cornetas. Para os mais leigos, lembremo-nos simplesmente do brinquedo de plástico chamado Vuvuzela: como é que um simples tubo cónico pode, além de irritar tanta gente, amplificar som com tanta intensidade e projecta-lo a uma distância tão considerável.

Era esta a mesma tecnologia utilizada anteriormente, com as grafonolas. E antes disso, com as trompas dos instrumentos clássicos. Anteriormente, com o anfiteatro grego em forma de funil. E também com os cornos utilizados na guerra e na pastorícia. E antes disso tudo, quando algum nosso antepassado que se calhar nem a homo sapiens tinha chegado, descobriu que podia usar a corneta mais simples e primordial: as suas próprias mãos, para fazer uma corneta em frente à boca.


Colunas Hi-Fi - High-End Avantgarde Acoustic Trio Classic, com subwoofers basshorns
 
 Este design funcional surge portanto da sua simplicidade de aplicação. Simples e não restrita, é uma tecnologia adaptada à forma de funil do ouvido humano, permitindo que entrem em acção os mais engenhosos, mas simples, princípios de transmissão de som.

No mundo cativante das cornetas, o tamanho importa: quanto maior a dimensão das cornetas, mais extensa a sua largura de banda se torna, e o ouvinte aproveita ainda mais a vantagem do incrível desempenho desta tecnologia. Daí que, a dimensão das cornetas seja importantíssima para a transmissão adequadas das respectivas frequências.

Potência, para que te quero?


Chegamos então às colunas de corneta actuais. A ideia é aplicar o antiquíssimo princípio já descrito mas conjugado com a tecnologia do altifalante dinâmico. A vantagem principal é que com o sistema de corneta aplicado, a coluna prescinde de grandes movimentos de membrana, necessitando por isso de muito menos potência. Quase deixa de existir a luta entre energia e inércia, porque a corneta desempenha naturalmente o seu trabalho. Com este correspondente decréscimo de potência a nível da amplificação, ganha-se em velocidade e resposta dinâmica.

Sem entrar pelo campo monetário, já que este tipo de colunas não está ao alcance de qualquer um, a desvantagem é o espaço requerido: tal como não colocaríamos um Ferrari entre dois postes numa qualquer garagem comum, também umas colunas destas requerem um habitat grande e se possível próprio. Com a dedicação de um apaixonado por uma qualidade sonora literalmente a milhas do que é comum encontrar em outros topos de gama, será relativamente fácil contornar este problema, assim haja vontade de o fazer. É uma questão de paixão.

Avantgarde Acoustic: muito à frente.


Avantgarde Duo Grosso
A Avantgarde é um fabricante referencial de colunas de corneta. Talvez pela especificidade do próprio produto também a marca reúne algumas características sui generis: localizados na pequena vila de Lautertal, com cerca de 7000 residentes, a Avantgarde está rodeada de antigas florestas naturais de faias, suaves campos de erva e de cultivo, mas está também a uma hora de Frankfurt. Por outras palavras, exatamente um local onde menos esperaríamos encontrar uma companhia de alta-tecnologia com clientes internacionais em todo o mundo, mas que é também uma empresa completamente familiar. Além disso, aliam a tecnologia milenar da amplificação por corneta com as últimas tecnologias no campo da electrónica.

Segundo a marca alemã, unir a pureza ao desempenho é a resposta a qualquer questão que possa surgir, após um vislumbre das suas Duo Grosso em “Preto Vívido Turmalina”. Ou das Trio Clássico juntamente com os Basshorns. Estas colunas não só parecem fazer parte de um excitante mundo distante, mas também parecem catapultar os seus ouvintes para dentro dessa mesma esfera.

Veja no nosso site mais sobre as colunas de corneta hi-fi / high-end Avantgarde.




Parceria Público - Luz e Som


No âmbito da parceria da Luz e Som com o jornal Público, no suplemento Imobiliário, a Luz e Som publica artigos de Tecnologia e Inovação. Serão reflectidos aqui no blogue da Luz e Som, com a informação adicional que o formato permite.

Os textos são escritos por Pedro Dinis Couto, responsável pelo Marketing, Publicidade e Comunicação da Luz e Som, tendo ainda colaboração de Francisco Monteiro.

Publicado a 5 de Dezembro de 2012

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