segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Cinema em Casa: a Imagem

Cinema em Casa: a Imagem (2 de 3)

Na continuação do artigo anterior, duas semanas atrás, vamos agora fazer algumas observações sobre a imagem nas salas de cinema domésticas.

Quanto maior melhor?


Se um televisor de 42’’ (107 cm) de diagonal pode parecer grande para a larga maioria dos consumidores, em muitas situações e dependendo da distância e do local de visionamento, podemos ter a sensação de que estamos simplesmente na primeira ou segunda fila… do fundo da sala de cinema. Para ter a sensação mais imersiva possível, opte pelo tamanho de ecrã para o máximo que puder.

Não pretendemos afirmar com isto que devemos ter um televisor completamente exagerado, mas tendo em vista sessões de cinema pautadas por uma boa aproximação ao cinema comercial, tente orientar-se pela fórmula de distância X 2 = diagonal do ecrã. Simulando este cálculo, para uma distância de 2 m o ideal será então ter um televisor com uma diagonal de 42’’ (107 cm) e mesmo um maior de 46’’ (117 cm) não será um exagero: lembre-mo-nos que estamos a falar de cinema, onde o filme a ser visto muito provavelmente será em alta definição e não queremos perder todos aqueles pormenores fotográficos e texturas que deram tanto trabalho para fazer. Além disso, se estivermos a falar de um televisor 3D, com um televisor pequeno será muito mais fácil ficar visualmente cansado do 3D e também não terá a experiência imersiva que se pretende.

Com as colunas personalizáveis Artcoustic a integração na decoração é total. Para ter a sensação mais imersiva possível, opte pelo tamanho de ecrã para o máximo que puder.

Em relação a ligações, como quantidade de portas HDMI ou outras funcionalidades, cada consumidor saberá do que necessita, dependendo do que quiser lá ligar. Além disso, com o advento das smart tv’s, múltiplas funcionalidades foram acrescentadas que são sem dúvida uma mais valia, fazendo dos televisores modernos verdadeiros centros de entretenimento multimédia ligados à Internet, mas essas dependendo também do orçamento essas funcionalidades poderão ser preteridas a favor de outras características mais relacionadas directamente com cinema em casa.

Existem no entanto outros factores a ter em conta além do tamanho: atente a boas taxas de contraste, que lhe permitirão ter negros profundos e não cinzentos de aspectos leitoso bem como brancos mais brancos; boas taxas de actualização, que hoje em dia até poderão rondar os 400 mhz, e principalmente em caso de jogos e imagens com muito movimento rápido, um bom tempo de resposta.

Do televisor para o projector


Quando os tamanhos dos televisores começam a elevar o orçamento, pode-se colocar a hipótese de um bom projector de alta-definição – e também 3D já agora. O problema é que convém ter uma tela como superfície de projecção. Felizmente os tectos em gesso cartonado (pladur) têm facilitado a colocação de telas motorizadas e encastradas no tecto. É ainda possível pintar uma determinada área da parede com tinta própria para projecção, que cria as condições próprias para visionamento, desde que a parede reúna as condições e geometria adequadas. A tela tem ainda a possibilidade de ser acusticamente transparente. Quer isto dizer que, no caso de colunas em parede, a coluna central não necessita de estar exposta, pode antes estar atrás da tela e esta última não interfere com o som.

Esta situação da instalação do projector não dispensa o televisor, de facto e a não ser que estejamos a tratar de uma instalação exclusiva para cinema, ficamos com dois cenários: um para visualização corriqueira de televisão, normalmente tendo em vista os programas diários habituais. Neste caso o projector e a tela estarão desligados e até recolhidos. É possível até optar por um tamanho de televisão menor. No segundo cenário de visualização de cinema, temos a tela aberta em frente ao televisor e o projector em funcionamento. Para facilitar a troca entre estes dois cenários, o comando de um sistema de domótica facilita: bastará escolher algo como “Cinema” e todos os passos são dados: desligar o televisor, baixar o projector e tela, ligar e ajustar a amplificação, escolher a fonte como leitor multimédia, bluray ou outras.

Desta maneira é possível poupar materiais, em particular as dispendiosas lâmpadas muito específicas para os sistemas de projecção. Outro dos factores a ter em conta ao comprar um projector é justamente a duração das lâmpadas e o valor: nesta área muitas vezes o barato sai caro. Novas tecnologias estão a ser utilizadas, nomeadamente híbridos laser e LED, mas ainda só se encontram em projectores vocacionados para a vertente profissional.

Bang & Olufsen – BeoVision 11

A conceituada marca dinamarquesa lançou recentemente o novo televisor BeoVision 11. Com funcionalidade de SmartTV, o BeoVision 11 está disponível em diagonais de 40’’ a 55’’. Um sensor mede permanentemente a luz ambiente, adaptando a imagem. A própria imagem é referencial e a B&O estabeleceu um marco na qualidade de som difícil de ultrapassar.

Telas

Dentro dos fabricantes mais conceituados, existem gamas muito diversificadas de telas: manuais ou motorizadas, fixas ou emolduradas, normais ou acusticamente transparentes, as telas de projecção estão disponíveis em múltiplos tamanhos, formatos, acabamentos e opções. Há que ter em conta se correspondem a padrões de qualidade e desempenhos elevados.

Parceria Público - Luz e Som


No âmbito da parceria da Luz e Som com o jornal Público, no suplemento Imobiliário, a Luz e Som publica artigos de Tecnologia e Inovação. Serão reflectidos aqui no blogue da Luz e Som, com a informação adicional que o formato permite.

Os textos são escritos por Pedro Dinis Couto, responsável pelo Marketing, Publicidade e Comunicação da Luz e Som, tendo ainda colaboração de Francisco Monteiro.

Publicado em 13 de Fevereiro de 2013.


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