sexta-feira, 24 de maio de 2013

Colunas de Alta-fidelidade, da corneta ao altifalante.

Colunas de Alta-fidelidade, da corneta ao altifalante.


A principal função de um altifalante é converter sinal eléctrico de um amplificador numa experiência realista para o ouvinte. Qualquer distorção ou coloração do sinal original é, por definição, degradação do som.

Posto este princípio, as colunas e os seus altifalantes devem ser construídos de acordo com este princípio fundamental da acústica e electroacústica, para transmitirem o máximo impacto da experiência musical.

Há muitos tipos de colunas e dispositivos de amplificação além dos mais normais – os de corneta, os piezoeléctricos e os electrostáticos, só para referir três; mas o altifalante dinâmico, de membrana ou diafragma, é o género mais comum.

Este altifalante dinâmico comum que conhecemos facilmente ainda hoje foi desenvolvido na década de vinte do século passado e utiliza um campo magnético para mover um íman ou uma bobine ligada a um diafragma. É com a movimentação deste diafragma que ocorre a deslocação do ar responsável pelo som. Com a movimentação do ar, este é reflectido em superfícies na divisão onde as colunas se encontram e dentro das próprias colunas, e claro, no nosso sistema auditivo. Criam-se ainda reflexões dentro da própria caixa das colunas, reflexões essas que pressionam a parte traseira dos altifalantes, andando para a frente e para trás entre as paredes da caixa, e criando ressonâncias estruturais que podem fazer os seus painéis vibrar.

Com quase um século decorrido desde a disseminação dos primeiros sistemas deste género, forçada pela divulgação maciça da rádio, é natural que os fabricantes tenham aproveitado bastante as possibilidades de evolução do mesmo. Ultrapassados os principais obstáculos, nomeadamente as já referidas vibrações nas caixas das colunas, todos os outros elementos foram sendo sucessivamente melhorados, assistindo-se hoje em dia a patamares de construção de qualidade elevada a um custo impensável há anos atrás.

As referências nórdicas


Foi nos países nórdicos que surgiu grande parte dos maiores e mais reconhecidos fabricantes de componentes para colunas e altifalantes. A evolução dos estudos sobre a audição humana nestes países e condições geográficas e sociais que propiciam aos seus habitantes passar muito tempo em casa, e consequentemente a ouvir música, poderá ter contribuído para o grande desenvolvimento desta indústria. Mesmo a disseminação da rádio na década de trinta e a larga utilização que o regime nazi fez da mesma – além da utilização massiva de altifalantes para a propaganda do regime – poderão ter contribuído para este foco geográfico.

Nomes como Vifa, Scan-Speak, Peerless ou Seas, poderão dizer pouco mesmo aos audiófilos, mas saber que fabricam componentes e altifalantes que poderemos encontrar em marcas de colunas cuja sede geográfica está em muitas outras marcas conhecidas como originais de vários continente, ou mesmo nos antípodas da Europa do Norte, já poderá significar algo mais. Simultaneamente, marcas como Dynaudio, Bang & Olufsen, Artcoustic ou Dali – para citarmos só um número muito reduzido – já poderão despertar alguma lembrança da forte tradição em alta fidelidade desta região.

Dali? Sim, mas em outra forma de arte: Danish Audiophile Loudspeakers Industrie. DALI.


As colunas DALI são projectadas de acordo com os princípios já referidos da electro-acústica. Com a tecnologia de baixa perda a ser uma característica fundamental das DALI, até pela escolha cuidadosa de materiais, é certo que o sinal não é perdido ou transformado pelas colunas.

Na audição de colunas DALI, o objectivo é que experimente um som cheio de vida e rico em detalhes, que se possa espalhar suave e uniformemente por toda a sala. O fabricante dinamarquês tenta que seja difícil até apontar a localização exacta das colunas, para que o som seja disponibilizado exactamente como o artista pretendia que fez a gravação. Por exemplo, se o música queria que um som viesse de um determinado ângulo, as colunas deverão reproduzi-lo exactamente dessa maneira. A tecnologia de baixa perda da DALI, cria essa sensação de três dimensões em áudio seja em estéreo ou em surround.

Dali Epicon 8: vencedoras do prémio EISA High-End Audio 2012-2013


O resultado de 30 anos de experiência


Construídas no acumular de quase 30 anos de experiência em pesquisa, desenvolvimento e fabrico de colunas, e em resultados de experiências tanto com tecnologias novas como já existentes, as DALI Epicon 8 mostram o quão longe a DALI conseguiu chegar para uma reprodução natural do som. Com uma aparência que mostra exclusividade e simplicidade, estas colunas são para o mais exigente entusiasta em música e cinema.

Coluna Hi-Fi Dali Epion 8, EISA Award 2012-2013 para High-End Audio

Com 3 acabamentos disponíveis para o seu corpo de 1.26 m de altura, a imponência destas colunas é demonstrativa das suas possibilidades sonoras. Os dois woofers de 8'' são complementados por um driver de médios de 6 ½'' de modo a distribuir as camadas musicais a reproduzir e separar delicadamente vozes e instrumentos. O inovador Linear Drive Magnet System dos woofers tem ainda a ajuda do módulo de tweeter híbrido de fita e cúpula macia da DALI.

Na caixa, cada lado é construído com 6 camadas individuais de MDF, ancoradas a uma ponte traseira de 63 mm. Isto assegura que a energia dos altifalantes é realmente transmitida em energia acústica e não em vibrações. Toda a curva foi estudada para assegurar uma plataforma acústica estável.

Internamente as Epicon 8 são divididas em três câmaras separadas, uma para o médio e duas para cada um dos graves, permitindo uma afinação da caixa independente para cada um dos graves e isolando a câmara de médios para uma reprodução das frequências mais relacionadas com a voz sem interferência do resto do sistema.

Adicionalmente, as portas de baixos na traseira estão localizadas as mais perto possíveis dos woofers. Mesmo o crossover está montado no seu próprio compartimento, livre de variações dinâmicas e da pressão da caixa.

Segundo o júri dos prémios EISA o som é "impressionante, simultaneamente audacioso e íntimo, enchendo a mais ampla das salas com a maior das facilidades".~

Parceria Público - Luz e Som



No âmbito da parceria da Luz e Som com o jornal Público, no suplemento Imobiliário, a Luz e Som publica artigos de Tecnologia e Inovação. Serão reflectidos aqui no blogue da Luz e Som, com a informação adicional que o formato permite.

Os textos são escritos por Pedro Dinis Couto, tendo ainda colaboração de Francisco Monteiro.

Publicado no Público a 7 de Novembro de 2012


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Cinema em Casa: Recomendações para pedir um orçamento

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