sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Interruptores: muito mais do que ligar e desligar

Interruptores de Domótica


Os interruptores fazem parte integrante do nosso convívio diário com a electricidade: é através deles que controlamos a iluminação das casas ou dos locais de trabalho. Principalmente, no primeiro local, ficaríamos espantados se contássemos o número de vezes que fazemos clique ao bater levemente no plástico quase sempre branco que está ali à nossa espera, um pouco fora da parede, desde que exista a preocupação de poupar energia.

Ora, o interruptor vulgar, como o conhecemos, é um dispositivo mecânico rudimentar, com quase cerca de 130 anos de existência, tendo sido patenteado em 1884 por John Holmes, em Shieldfield. Isto considerando que são de acção rápida, que foi a principal inovação que o inglês fez: o corte e abertura rápidos do circuito de corrente eléctrica não permitem que os contactos do interruptor produzam um arco de faísca e logo carbonizem, impedindo-os assim de ganhar resíduos. Esta inovação aumentou, assim, o tempo de vida dos interruptores rudimentares que já existiam. Com a expansão da rede eléctrica a nível mundial, muitos milhões de interruptores com este tipo de funcionamento são, diariamente, utilizados onde quer que exista uma lâmpada para acender.

Painel Táctil de controlo Domintell.

 As vantagens são várias mas é um facto que o interruptor de controlo não faz mais do que duas simples acções: ligar e desligar. Coloca-se ainda a questão do espaço: é possível acumular no espaço normalizado de um interruptor dois botões para dois circuitos, mas a partir daí podemos ficar com dois ou três interruptores seguidos, com até seis botões, num espaço grande na parede.

 

Botões, para que vos quero?


Em domótica residencial, o simples espaço normalmente utilizado por estes interruptores tradicionais, tem vindo a ser preenchido por outro tipo de equipamentos que acumulam várias funções. Importante: não é necessário ocupar mais espaço na parede, pelo contrário. No mesmo espaço, podemos ter vários botões com funções diferenciadas, sendo possível relacionar todas as funções de, por exemplo, luminosidade. Onde existia um só interruptor simples ou duplo, podemos ter seis botões. Fazendo uma atribuição rápida de funções: podemos ter quatro botões para ligar e desligar dois circuitos que também com um toque fixo fazem dimming (gradação) e outros dois para subir e descer persianas ou estores onde também um toque fixo permite regular para cima ou para baixo. Ou seja, doze modos de funcionamento onde antes tínhamos só dois e muito limitados. Outra vantagem inerente a este tipo de equipamento é a possibilidade de alterar a sua configuração mediante a programação. O botão que hoje controla uma luz de mesinha de cabeceira, amanhã pode controlar um estore.

Interruptores com touch screen - painel táctil - Domintell.

 Quando falamos em comandos mais elaborados, a solução passa por um interruptor com ecrã táctil, no tamanho normalizado ou até por um painel táctil maior. Fica então o painel táctil, normalmente na entrada da casa, não só a controlar iluminação, mas também a substituir o vídeo-porteiro, além de controlar outros sistemas, como por exemplo som ambiente ou climatização.

Já passou pela situação em que antes de sair percorre a casa a ver se as luzes estão todas apagadas? Esqueça isso: com estes painéis de controlo, basta estar configurado para “apagar tudo”. É uma grande evolução desde os antigos interruptores!

Que infra-estruturas são necessárias?


Sem percorrermos ao pormenor os requisitos técnicos necessários para uma instalação deste género que substitua os antigos interruptores por equipamentos modernos, diríamos que o essencial, em relação ao sistema tradicional, é que os circuitos de iluminação, incluindo as tomadas a controlar, sejam dirigidos directamente ao quadro eléctrico. Os interruptores com este sistema não necessitam de 220V, ligam antes em cadeia (linha BUS), sendo apenas necessário que o que estiver mais perto do quadro tenha uma ligação à zona da central. Dado que os módulos de controlo ficam localizados no local do quadro eléctrico, ficamos assim com uma instalação com menos corrente eléctrica espalhada pela residência e onde os caminhos de tubos e cabos se juntam todos em direcção à zona técnica. As caixas de derivação – aqueles quadrados de plástico pintado que habitualmente ficam perto das entradas das divisões – deixam também de existir.

Os Produtos Domintell – Domótica Inteligente


O fabricante de equipamentos de domótica belga Domintell preocupa-se em criar interfaces agradáveis esteticamente e que são adaptáveis aos sistemas a controlar através de módulos, bastando haver espaço para serem facilmente expansíveis. Significa isto que, além da central e do controlo de iluminação, é fácil acrescentar módulos que permitam controlar outro tipo de sistemas.





Interruptores de Domótica Domintell, com 2, 4 e 6 botões.


É possível por isso entrar no mundo do controlo de iluminação moderno começando em sistemas relativamente básicos, e aumenta-los à medida das suas necessidades. Os interruptores da Domintell estão disponíveis com dois, quatro ou seis botões, existindo ainda interruptores tácteis e painéis tácteis, com ou sem sonda de temperatura.

Parceria Público - Luz e Som



No âmbito da parceria da Luz e Som com o jornal Público, no suplemento Imobiliário, a Luz e Som publica artigos de Tecnologia e Inovação. Serão reflectidos aqui no blogue da Luz e Som, com a informação adicional que o formato permite.

Os textos são escritos por Pedro Dinis Couto, tendo ainda colaboração de Francisco Monteiro.

Publicado em 16 de Janeiro de 2013.





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O televisor também brinca às escondidas



Automatismos e Suportes para Televisores e Projectores


Desapareceram do mercado há pouco tempo, mas já poucos consumidores se lembram deles: recordam-se dos antigos televisores de tubo, tecnicamente falando, os CRT (cathod ray tube)? Pois, agora parecem uma coisa dos primórdios dos televisores, mas foi o seu grande tamanho, não de ecrã, mas de volume, que realmente começou a incomodar lá em casa, até porque quem há dez ou mais anos tinha um computador também tinha que ter outro enorme “caixote” em cima da secretária.

Ao aparecerem os primeiros televisores finos – e com finos nem sequer se estava a tratar das espessuras quase simbólicas de poucos centímetros que os televisores têm hoje dia – foi permitido então aos consumidores optarem por tamanhos de ecrã realmente grandes, que permitiam estar a uma distância relativamente grande mantendo boa visualização mas também ofereciam a sensação de ter um cinema
em casa. Tudo isto, sem ter uma caixa enorme e pesada que obrigava a móveis próprios para encaixe, vulgarmente já pensados ou até feitos por medida para o efeito.

Este “espalmar” dos equipamentos, trouxe consequências: temos agora televisores de ecrãs realmente grandes, com uma grande vulgaridade. É difícil, mesmo para o consumidor menos abonado, equacionar a compra de um televisor principal para a sala com menos de 40 ou 42 polegadas de diagonal de ecrã (102 e 107 cm respectivamente), quando estão tão acessíveis e mesmo os televisores secundários, de quarto, rondam facilmente as 32 polegadas (81 cm), que era a dimensão mais vulgarizada para a televisão “da sala”.


Quer isto dizer que temos, principalmente no segmento médio-alto e alto, uma disseminação enorme de televisores grandes, inclusive quando são secundários e estão instalados em quartos de dormir. Para notarmos a que ponto isto já está enraizado, repare na sensação quando vir cinco minutos de televisão num “televisor pequenino”, ou seja, de 28cm de diagonal, dos antigos.



Mecanismo para deslocação de quadros com televisor atrás.

Com o comando remoto o mecanismo eléctrico retira os quadros da frente da televisão.

Mecanismo para ocultação de televisor completamente aberto.

Com todas as vantagens a nível da própria visualização e envolvimento nos conteúdos que isto trás, ou mesmo de interacção quando falamos das mais recentes smart tvs, o desafio para a arquitectura e decoração de interiores traduz-se agora em tentar esconder ecrãs que apesar de terem espessuras reduzidas têm dimensões que facilmente os fazem passar do metro de largura. O primeiro passo foi a colocação do televisor em parede. A espessura reduzida permitiu coloca-los na parede e levou os fabricantes a reduzi-la ainda mais, tornando alguns mais finos do que um quadro.

Não obstante as vantagens estéticas deste tipo de afixação em relação ao suporte normal de mesa, existe a desvantagem de ter de recorrer a rasgos na parede ou a painéis de ocultação de cabos que fixam também o televisor. Também o ângulo de visualização pode ficar restrito a quem está de frente para a parede. Ultrapassados estes obstáculos, aquilo que faz espécie aos arquitectos e decoradores é termos ali – e há que reparar que a grande parte do tempo o televisor é uma tela negra desligada – um pedaço enorme de espaço desaproveitado na parede e que, apesar dos melhores esforços que os designers têm vindo a desenvolver, é… simplesmente, um televisor desligado.


Bang & Olufsen BeoVison 11


A Bang & Olufsen, com nomeadamente o seu mais recente smart tv BeoVision 11, resolve este problema com o seu elevado nível estético. Convenhamos, ninguém vai querer esconder um Bang & Olufsen: em primeiro lugar não se oculta uma referência única de design de equipamentos AV; em segundo lugar, um televisor que ronda o preço de um automóvel citadino, não merece mesmo ficar escondido e terá um dono que o assume.

Bang & Olufsen BeoVision 11


Este modelo em particular, entre outros B&O, permite que o braço ou o suporte de chão – porque um B&O pode chegar ao ponto de isolado constituir quase uma escultura tecnológica – se ajuste a um ângulo de visualização pré-determinado. Na prática, ligamos o televisor e ele vira-se para nós.

O BeoVision 11 pode-se ajustar à localização do espectador.


Future Automation


A Future Automation é um fabricante de soluções de montagempara televisores e projectores. Se isto não parece dizer muito, sumariza-se no seguinte: a Future Automation esconde os televisores. Esconde mesmo! Podemos ter um televisor oculto no tecto ou numa parede. Lembra-se do velhinho móvel de onde se elevava um televisor plano? Para a Future Automation isso é básico: estes dispositivos levam isso muito mais além.

Este televisor não parece, mas tem um suporte motorizado.

O primeiro movimento retira o televisor da parede...

...e a seguir o suporte eléctrico vira-o para o local dos sofás.


Pode ter o seu televisor a sair de um canto, pode optar por braço extensível ou rotativo, pode sair debaixo da cama ou a surgir de um topo de parede, se preferir pode ter painéis decorados que se afastam, para os lados ou para cima e deixam o televisor sair. Tudo activado só com um comando remoto ou a partir da domótica, para gáudio dos arquitectos e decoradores que querem esconder o rectângulo negro.

Parece um simples aparador.

Mas com um comando e um suporte motorizado podemos fazer o televisor aparecer.

Agora é um móvel com uma televisão!


Veja mais no nosso site sobre suporte motorizados eléctricos para televisores e projectores.

Parceria Público - Luz e Som



No âmbito da parceria da Luz e Som com o jornal Público, no suplemento Imobiliário, a Luz e Som publica artigos de Tecnologia e Inovação. Serão reflectidos aqui no blogue da Luz e Som, com a informação adicional que o formato permite.

Os textos são escritos por Pedro Dinis Couto, tendo ainda colaboração de Francisco Monteiro.

Publicado em 19 de Dezembro de 2012


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terça-feira, 4 de junho de 2013

Princípios Primordiais da Transmissão de Som


Antes do Altifalante


Há muitos muitos anos, não tínhamos sequer o conceito do que uma coluna de som deveria ser. Aliás, a palavra coluna – que actualmente é tradicional, até porque com tantos formatos está de certa maneira a passar de moda – remete exactamente para o respectivo formato arquitectural das colunas de sustentação. Este sistema está tão enraizado na nossa cultura tecnológica, mas é estranho que nem sequer um século tenha.

Apesar de já existir anteriormente, foi só na década de 20, que surgiu o altifalante moderno de membrana capaz de reproduzir som em boas condições, e que foi imediatamente inserido numa coluna em forma de caixa. O princípio é que uma bobina electromagnética envolvida num íman e aplicada e uma membrana flexível (diafragma), é activada pelas alterações de corrente aplicadas, movimentando assim a membrana e o respectivo ar que a rodeia e produzindo assim som. Isto para funcionar devidamente tem preferencialmente de ser envolto numa caixa com excepção da face frontal, por questões de pressão do ar. O primeiro exemplar ainda existe, e pode ser visto no site do Edison Tech Center.

Existem depois diversas variações, conforme a multiplicidade de materiais a utilizar, os tamanhos, as frequências sonoras que se desejam atingir e claro, as caixas.


A Corneta


Assim, antes da invenção do altifalante dinâmico de membrana, como hoje o conhecemos, a amplificação do som fazia-se através das simples e eficazes… cornetas. Para os mais leigos, lembremo-nos simplesmente do brinquedo de plástico chamado Vuvuzela: como é que um simples tubo cónico pode, além de irritar tanta gente, amplificar som com tanta intensidade e projecta-lo a uma distância tão considerável.

Era esta a mesma tecnologia utilizada anteriormente, com as grafonolas. E antes disso, com as trompas dos instrumentos clássicos. Anteriormente, com o anfiteatro grego em forma de funil. E também com os cornos utilizados na guerra e na pastorícia. E antes disso tudo, quando algum nosso antepassado que se calhar nem a homo sapiens tinha chegado, descobriu que podia usar a corneta mais simples e primordial: as suas próprias mãos, para fazer uma corneta em frente à boca.


Colunas Hi-Fi - High-End Avantgarde Acoustic Trio Classic, com subwoofers basshorns
 
 Este design funcional surge portanto da sua simplicidade de aplicação. Simples e não restrita, é uma tecnologia adaptada à forma de funil do ouvido humano, permitindo que entrem em acção os mais engenhosos, mas simples, princípios de transmissão de som.

No mundo cativante das cornetas, o tamanho importa: quanto maior a dimensão das cornetas, mais extensa a sua largura de banda se torna, e o ouvinte aproveita ainda mais a vantagem do incrível desempenho desta tecnologia. Daí que, a dimensão das cornetas seja importantíssima para a transmissão adequadas das respectivas frequências.

Potência, para que te quero?


Chegamos então às colunas de corneta actuais. A ideia é aplicar o antiquíssimo princípio já descrito mas conjugado com a tecnologia do altifalante dinâmico. A vantagem principal é que com o sistema de corneta aplicado, a coluna prescinde de grandes movimentos de membrana, necessitando por isso de muito menos potência. Quase deixa de existir a luta entre energia e inércia, porque a corneta desempenha naturalmente o seu trabalho. Com este correspondente decréscimo de potência a nível da amplificação, ganha-se em velocidade e resposta dinâmica.

Sem entrar pelo campo monetário, já que este tipo de colunas não está ao alcance de qualquer um, a desvantagem é o espaço requerido: tal como não colocaríamos um Ferrari entre dois postes numa qualquer garagem comum, também umas colunas destas requerem um habitat grande e se possível próprio. Com a dedicação de um apaixonado por uma qualidade sonora literalmente a milhas do que é comum encontrar em outros topos de gama, será relativamente fácil contornar este problema, assim haja vontade de o fazer. É uma questão de paixão.

Avantgarde Acoustic: muito à frente.


Avantgarde Duo Grosso
A Avantgarde é um fabricante referencial de colunas de corneta. Talvez pela especificidade do próprio produto também a marca reúne algumas características sui generis: localizados na pequena vila de Lautertal, com cerca de 7000 residentes, a Avantgarde está rodeada de antigas florestas naturais de faias, suaves campos de erva e de cultivo, mas está também a uma hora de Frankfurt. Por outras palavras, exatamente um local onde menos esperaríamos encontrar uma companhia de alta-tecnologia com clientes internacionais em todo o mundo, mas que é também uma empresa completamente familiar. Além disso, aliam a tecnologia milenar da amplificação por corneta com as últimas tecnologias no campo da electrónica.

Segundo a marca alemã, unir a pureza ao desempenho é a resposta a qualquer questão que possa surgir, após um vislumbre das suas Duo Grosso em “Preto Vívido Turmalina”. Ou das Trio Clássico juntamente com os Basshorns. Estas colunas não só parecem fazer parte de um excitante mundo distante, mas também parecem catapultar os seus ouvintes para dentro dessa mesma esfera.

Veja no nosso site mais sobre as colunas de corneta hi-fi / high-end Avantgarde.




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No âmbito da parceria da Luz e Som com o jornal Público, no suplemento Imobiliário, a Luz e Som publica artigos de Tecnologia e Inovação. Serão reflectidos aqui no blogue da Luz e Som, com a informação adicional que o formato permite.

Os textos são escritos por Pedro Dinis Couto, responsável pelo Marketing, Publicidade e Comunicação da Luz e Som, tendo ainda colaboração de Francisco Monteiro.

Publicado a 5 de Dezembro de 2012

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Som Arquitectural: a Arquitectura Também Ouve

Do som ambiente ao som arquitectural


O som ambiente tornou-se parte de qualquer ambiente de espaço público. Mesmo que não reparemos de imediato na sua presença, muitas vezes os equipamentos deste tipo são imprescindíveis: há normas de segurança que obrigam a que, em determinadas circunstâncias e locais, estejam instalados equipamentos que transmitam indicações para evacuação de emergência.

Mais do que uma necessidade de decoração sonora, o som ambiente é por vezes partilhado com sistemas de public adress, como os utilizados em unidades hospitalares para chamar os utentes.

Para além disso, a música proporcionada pelos sistemas de som ambiente anima os espaços e os seus frequentadores, induz ao relaxamento ou à animação e ao próprio consumo. Basta passear por algumas lojas e ouvimos como a imagem de cada marca é reflectida no próprio estilo de música escolhido, bem como no volume. E quem não ficou já inebriado de espírito natalício – ou consumista – ao ouvir as músicas da quadra?

Com a necessidade de dispor de som ambiente nas mais diversas situações, quer a nível residencial quer em espaços públicos ou empresariais, surgiu a quase obrigatoriedade de a arquitectura conciliar o aspecto funcional e de qualidade com o aspecto das colunas.


Colunas de Encastrar em Tecto Falso

A proliferação que se fez sentir nos últimos anos, em termos construtivos, da aplicação de tectos falsos em gesso cartonado, veio contribuir também para que se passasse das colunas de instalação saliente, que dificilmente passam despercebidas, para colunas de encastrar, que alinham a sua face praticamente pela da superfície onde ficam instaladas, sendo a caixa de ressonância proporcionada pelo próprio espaço entre o tecto falso e o tecto.

Nesse sentido, o mercado tem proporcionado equipamentos de qualidade cada vez mais elevada, estando rejeitadas as colunas de qualidade mais do que duvidosa que em vez de som ambiente fazem ruído ambiente.


Coluna de Embutir em Tecto Falso

 É assim fácil conciliar bons equipamentos com bons desempenhos sonoros, que permitem vários graus de ocultação e disfarce nos tectos ou paredes. Já não é obrigatório fazer uma escolha entre o que parece bonito, mas toca mal; ou o que toca bem, mas é feio. Isto é ainda mais notório, quando nos encontramos perante sistemas de som dedicados ao cinema em casa, mas de encastrar. Como num cinema real, em que as colunas estão disfarçadas nas paredes, é possível agora prescindir de colunas intrusivas, e ter um som de qualidade excelente ou até de modelo THX, tudo encastrado em parede ou tecto.

Colunas de Embutir em Tecto Falso Sonance: da linha arquitectural às colunas invisíveis


Em 1982, os fundadores da Sonance pediram a uma cliente para apontar o local na parede onde gostaria que as colunas ficassem. E com um golpe de martelo, essa onda de choque abanou a indústria do som e da arquitectura, até hoje. Naquele momento, o que os fundadores da Sonance tinham criado, era completamente inovador: a relação entre a arquitectura e o áudio seria para sempre alterada com a criação da colunas de embutir em tecto falso.

A norte-americana Sonance fez algo que na indústria do áudio nunca tinha sido feito: mover as colunas do chão, das prateleiras, para as paredes e tectos. De repente a localização das colunas não tinha limites, com as paredes e os tectos de qualquer divisão a serem uma tela em branco tanto para o arquitecto como para os decoradores e designers. As colunas eram agora menos obstrutivas, mas não eram menos precisas acusticamente. As colunas e o som podiam agora ser um elemento da decoração, tal como a iluminação, a forma e a cor.


Colunas de embutir em sala de Cinema em Casa

 
Há assim mais numa coluna Sonance do que apenas o som. Têm também que atingir uma nota visual perfeita. Podem ser tomadas em consideração a forma, o acabamento e a localização: cada detalhe deve ser pensado no contexto da divisão. A escolha correcta não só complementa a decoração, como se torna parte dela.

A Sonance disponibiliza diversos graus de acabamentos e formas para as suas colunas, desde a Original Series, passando pelas mais recentes Visual Performance – com moldura reduzida – e a Arquitectural Series – sem moldura. Existe ainda a possibilidade de pintar as grelhas das colunas: vêm com protecção adequada para tal.

Para ocultação total e um grau de invisibilidade a 100% estão ainda disponíveis as colunas invisíveis da Invisible Series, cuja instalação é feita antes da pintura final da superfície.

Artcoustic: as colunas que são quadros


A Artcoustic optou pela via oposta: ao invés de tentar ocultar, assume-se a presença de colunas, transformando-as em autênticos quadros.

A marca dinamarquesa pretende assim conciliar o melhor de dois mundos, apelando a dois sentidos simultaneamente. Não só conseguem obter colunas que reproduzem fielmente e com detalhe música e cinema, como apelam ao olhar através da colocação de coberturas personalizadas.


Artcoustic: as colunas que são quadros. Pode-se escolher a imagem a colocar na coluna de som.

Simplesmente, pode escolher como quer que as suas colunas fiquem: existe uma galeria de padrões, fotografias de artistas e imagens icónicas de um banco de imagens. Também é possível personalizar completamente a cobertura das colunas, com a sua própria imagem. Como pode mudar a cobertura de tecidos, sem que queira pode renovar a imagem das suas colunas para que estejam ajustadas a qualquer alteração à decoração da sala.

Não sendo colunas de encastrar, as Artcoustic destacam-se também pela sua espessura reduzida, permitindo assim passar completamente camufladas.

Veja mais na página de Cinema em Casa do site da Luz e Som.

Parceria Público - Luz e Som



No âmbito da parceria da Luz e Som com o jornal Público, no suplemento Imobiliário, a Luz e Som publica artigos de Tecnologia e Inovação. Serão reflectidos aqui no blogue da Luz e Som, com a informação adicional que o formato permite.

Os textos são escritos por Pedro Dinis Couto, tendo ainda colaboração de Francisco Monteiro.

Publicado a 21 de Novembro de 2012


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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Colunas de Alta-fidelidade, da corneta ao altifalante.

Colunas de Alta-fidelidade, da corneta ao altifalante.


A principal função de um altifalante é converter sinal eléctrico de um amplificador numa experiência realista para o ouvinte. Qualquer distorção ou coloração do sinal original é, por definição, degradação do som.

Posto este princípio, as colunas e os seus altifalantes devem ser construídos de acordo com este princípio fundamental da acústica e electroacústica, para transmitirem o máximo impacto da experiência musical.

Há muitos tipos de colunas e dispositivos de amplificação além dos mais normais – os de corneta, os piezoeléctricos e os electrostáticos, só para referir três; mas o altifalante dinâmico, de membrana ou diafragma, é o género mais comum.

Este altifalante dinâmico comum que conhecemos facilmente ainda hoje foi desenvolvido na década de vinte do século passado e utiliza um campo magnético para mover um íman ou uma bobine ligada a um diafragma. É com a movimentação deste diafragma que ocorre a deslocação do ar responsável pelo som. Com a movimentação do ar, este é reflectido em superfícies na divisão onde as colunas se encontram e dentro das próprias colunas, e claro, no nosso sistema auditivo. Criam-se ainda reflexões dentro da própria caixa das colunas, reflexões essas que pressionam a parte traseira dos altifalantes, andando para a frente e para trás entre as paredes da caixa, e criando ressonâncias estruturais que podem fazer os seus painéis vibrar.

Com quase um século decorrido desde a disseminação dos primeiros sistemas deste género, forçada pela divulgação maciça da rádio, é natural que os fabricantes tenham aproveitado bastante as possibilidades de evolução do mesmo. Ultrapassados os principais obstáculos, nomeadamente as já referidas vibrações nas caixas das colunas, todos os outros elementos foram sendo sucessivamente melhorados, assistindo-se hoje em dia a patamares de construção de qualidade elevada a um custo impensável há anos atrás.

As referências nórdicas


Foi nos países nórdicos que surgiu grande parte dos maiores e mais reconhecidos fabricantes de componentes para colunas e altifalantes. A evolução dos estudos sobre a audição humana nestes países e condições geográficas e sociais que propiciam aos seus habitantes passar muito tempo em casa, e consequentemente a ouvir música, poderá ter contribuído para o grande desenvolvimento desta indústria. Mesmo a disseminação da rádio na década de trinta e a larga utilização que o regime nazi fez da mesma – além da utilização massiva de altifalantes para a propaganda do regime – poderão ter contribuído para este foco geográfico.

Nomes como Vifa, Scan-Speak, Peerless ou Seas, poderão dizer pouco mesmo aos audiófilos, mas saber que fabricam componentes e altifalantes que poderemos encontrar em marcas de colunas cuja sede geográfica está em muitas outras marcas conhecidas como originais de vários continente, ou mesmo nos antípodas da Europa do Norte, já poderá significar algo mais. Simultaneamente, marcas como Dynaudio, Bang & Olufsen, Artcoustic ou Dali – para citarmos só um número muito reduzido – já poderão despertar alguma lembrança da forte tradição em alta fidelidade desta região.

Dali? Sim, mas em outra forma de arte: Danish Audiophile Loudspeakers Industrie. DALI.


As colunas DALI são projectadas de acordo com os princípios já referidos da electro-acústica. Com a tecnologia de baixa perda a ser uma característica fundamental das DALI, até pela escolha cuidadosa de materiais, é certo que o sinal não é perdido ou transformado pelas colunas.

Na audição de colunas DALI, o objectivo é que experimente um som cheio de vida e rico em detalhes, que se possa espalhar suave e uniformemente por toda a sala. O fabricante dinamarquês tenta que seja difícil até apontar a localização exacta das colunas, para que o som seja disponibilizado exactamente como o artista pretendia que fez a gravação. Por exemplo, se o música queria que um som viesse de um determinado ângulo, as colunas deverão reproduzi-lo exactamente dessa maneira. A tecnologia de baixa perda da DALI, cria essa sensação de três dimensões em áudio seja em estéreo ou em surround.

Dali Epicon 8: vencedoras do prémio EISA High-End Audio 2012-2013


O resultado de 30 anos de experiência


Construídas no acumular de quase 30 anos de experiência em pesquisa, desenvolvimento e fabrico de colunas, e em resultados de experiências tanto com tecnologias novas como já existentes, as DALI Epicon 8 mostram o quão longe a DALI conseguiu chegar para uma reprodução natural do som. Com uma aparência que mostra exclusividade e simplicidade, estas colunas são para o mais exigente entusiasta em música e cinema.

Coluna Hi-Fi Dali Epion 8, EISA Award 2012-2013 para High-End Audio

Com 3 acabamentos disponíveis para o seu corpo de 1.26 m de altura, a imponência destas colunas é demonstrativa das suas possibilidades sonoras. Os dois woofers de 8'' são complementados por um driver de médios de 6 ½'' de modo a distribuir as camadas musicais a reproduzir e separar delicadamente vozes e instrumentos. O inovador Linear Drive Magnet System dos woofers tem ainda a ajuda do módulo de tweeter híbrido de fita e cúpula macia da DALI.

Na caixa, cada lado é construído com 6 camadas individuais de MDF, ancoradas a uma ponte traseira de 63 mm. Isto assegura que a energia dos altifalantes é realmente transmitida em energia acústica e não em vibrações. Toda a curva foi estudada para assegurar uma plataforma acústica estável.

Internamente as Epicon 8 são divididas em três câmaras separadas, uma para o médio e duas para cada um dos graves, permitindo uma afinação da caixa independente para cada um dos graves e isolando a câmara de médios para uma reprodução das frequências mais relacionadas com a voz sem interferência do resto do sistema.

Adicionalmente, as portas de baixos na traseira estão localizadas as mais perto possíveis dos woofers. Mesmo o crossover está montado no seu próprio compartimento, livre de variações dinâmicas e da pressão da caixa.

Segundo o júri dos prémios EISA o som é "impressionante, simultaneamente audacioso e íntimo, enchendo a mais ampla das salas com a maior das facilidades".~

Parceria Público - Luz e Som



No âmbito da parceria da Luz e Som com o jornal Público, no suplemento Imobiliário, a Luz e Som publica artigos de Tecnologia e Inovação. Serão reflectidos aqui no blogue da Luz e Som, com a informação adicional que o formato permite.

Os textos são escritos por Pedro Dinis Couto, tendo ainda colaboração de Francisco Monteiro.

Publicado no Público a 7 de Novembro de 2012


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Cinema em Casa: Recomendações para pedir um orçamento

 Como pedir um orçamento para o seu Cinema em Casa?


Se está a considerar instalar uma sala de cinema em casa por profissionais, prepare-se para reunir algumas informações para nos enviar: 

  • Uma planta do local a instalar o cinema. Mostre onde quer instalar o seu cinema; também pode enviar um desenho com medidas aproximadas.
  • O que pretende do seu cinema? Exemplo: vai ser uma sala exclusivamente para cinema ou será também sala de estar? Pretende ter uma tela para cinema e um televisor para televisão? Quer um sistema com tudo encastrado, ou só as de surround serão encastradas? Descreva como vai usar a sua sala de cinema.
  • Descrição de Materiais: Por exemplo, as paredes são em pladur (gesso cartonado)? É possível passar cabos e colocar lá colunas? Tem paredes de alvenaria e não quer mexer? Está tudo ainda em cru?
  • Orçamento disponível: "A partir de um determinado valor" será um bom indicativo para respeitarmos as suas necessidades e o seu orçamento. Seja ele qual for.
  • Equipamento: Tem algum equipamento que pode aproveitar ou sabe de algum equipamento que gostaria de ter? Gostaria de ter também isolamento acústico? Cadeiras de cinema personalizadas?
  • Descrição Estética: Gostaria de ter tudo escondido ou não se importa de ter aparelhos à vista? Tem interesse em dispositivos e suportes motorizados para ocultar telas de projecção, ecrãs e projector?

Para informação mais completa sobre como ter o seu próprio cinema em casa "a sério", visite a nossa página dedicada ao tema.


Parceria Público - Luz e Som



No âmbito da parceria da Luz e Som com o jornal Público, no suplemento Imobiliário, a Luz e Som publica artigos de Tecnologia e Inovação. Serão reflectidos aqui no blogue da Luz e Som, com a informação adicional que o formato permite.

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