sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Interruptores: muito mais do que ligar e desligar

Interruptores de Domótica


Os interruptores fazem parte integrante do nosso convívio diário com a electricidade: é através deles que controlamos a iluminação das casas ou dos locais de trabalho. Principalmente, no primeiro local, ficaríamos espantados se contássemos o número de vezes que fazemos clique ao bater levemente no plástico quase sempre branco que está ali à nossa espera, um pouco fora da parede, desde que exista a preocupação de poupar energia.

Ora, o interruptor vulgar, como o conhecemos, é um dispositivo mecânico rudimentar, com quase cerca de 130 anos de existência, tendo sido patenteado em 1884 por John Holmes, em Shieldfield. Isto considerando que são de acção rápida, que foi a principal inovação que o inglês fez: o corte e abertura rápidos do circuito de corrente eléctrica não permitem que os contactos do interruptor produzam um arco de faísca e logo carbonizem, impedindo-os assim de ganhar resíduos. Esta inovação aumentou, assim, o tempo de vida dos interruptores rudimentares que já existiam. Com a expansão da rede eléctrica a nível mundial, muitos milhões de interruptores com este tipo de funcionamento são, diariamente, utilizados onde quer que exista uma lâmpada para acender.

Painel Táctil de controlo Domintell.

 As vantagens são várias mas é um facto que o interruptor de controlo não faz mais do que duas simples acções: ligar e desligar. Coloca-se ainda a questão do espaço: é possível acumular no espaço normalizado de um interruptor dois botões para dois circuitos, mas a partir daí podemos ficar com dois ou três interruptores seguidos, com até seis botões, num espaço grande na parede.

 

Botões, para que vos quero?


Em domótica residencial, o simples espaço normalmente utilizado por estes interruptores tradicionais, tem vindo a ser preenchido por outro tipo de equipamentos que acumulam várias funções. Importante: não é necessário ocupar mais espaço na parede, pelo contrário. No mesmo espaço, podemos ter vários botões com funções diferenciadas, sendo possível relacionar todas as funções de, por exemplo, luminosidade. Onde existia um só interruptor simples ou duplo, podemos ter seis botões. Fazendo uma atribuição rápida de funções: podemos ter quatro botões para ligar e desligar dois circuitos que também com um toque fixo fazem dimming (gradação) e outros dois para subir e descer persianas ou estores onde também um toque fixo permite regular para cima ou para baixo. Ou seja, doze modos de funcionamento onde antes tínhamos só dois e muito limitados. Outra vantagem inerente a este tipo de equipamento é a possibilidade de alterar a sua configuração mediante a programação. O botão que hoje controla uma luz de mesinha de cabeceira, amanhã pode controlar um estore.

Interruptores com touch screen - painel táctil - Domintell.

 Quando falamos em comandos mais elaborados, a solução passa por um interruptor com ecrã táctil, no tamanho normalizado ou até por um painel táctil maior. Fica então o painel táctil, normalmente na entrada da casa, não só a controlar iluminação, mas também a substituir o vídeo-porteiro, além de controlar outros sistemas, como por exemplo som ambiente ou climatização.

Já passou pela situação em que antes de sair percorre a casa a ver se as luzes estão todas apagadas? Esqueça isso: com estes painéis de controlo, basta estar configurado para “apagar tudo”. É uma grande evolução desde os antigos interruptores!

Que infra-estruturas são necessárias?


Sem percorrermos ao pormenor os requisitos técnicos necessários para uma instalação deste género que substitua os antigos interruptores por equipamentos modernos, diríamos que o essencial, em relação ao sistema tradicional, é que os circuitos de iluminação, incluindo as tomadas a controlar, sejam dirigidos directamente ao quadro eléctrico. Os interruptores com este sistema não necessitam de 220V, ligam antes em cadeia (linha BUS), sendo apenas necessário que o que estiver mais perto do quadro tenha uma ligação à zona da central. Dado que os módulos de controlo ficam localizados no local do quadro eléctrico, ficamos assim com uma instalação com menos corrente eléctrica espalhada pela residência e onde os caminhos de tubos e cabos se juntam todos em direcção à zona técnica. As caixas de derivação – aqueles quadrados de plástico pintado que habitualmente ficam perto das entradas das divisões – deixam também de existir.

Os Produtos Domintell – Domótica Inteligente


O fabricante de equipamentos de domótica belga Domintell preocupa-se em criar interfaces agradáveis esteticamente e que são adaptáveis aos sistemas a controlar através de módulos, bastando haver espaço para serem facilmente expansíveis. Significa isto que, além da central e do controlo de iluminação, é fácil acrescentar módulos que permitam controlar outro tipo de sistemas.





Interruptores de Domótica Domintell, com 2, 4 e 6 botões.


É possível por isso entrar no mundo do controlo de iluminação moderno começando em sistemas relativamente básicos, e aumenta-los à medida das suas necessidades. Os interruptores da Domintell estão disponíveis com dois, quatro ou seis botões, existindo ainda interruptores tácteis e painéis tácteis, com ou sem sonda de temperatura.

Parceria Público - Luz e Som



No âmbito da parceria da Luz e Som com o jornal Público, no suplemento Imobiliário, a Luz e Som publica artigos de Tecnologia e Inovação. Serão reflectidos aqui no blogue da Luz e Som, com a informação adicional que o formato permite.

Os textos são escritos por Pedro Dinis Couto, tendo ainda colaboração de Francisco Monteiro.

Publicado em 16 de Janeiro de 2013.





© Copyright Luz e Som, Lda

O televisor também brinca às escondidas



Automatismos e Suportes para Televisores e Projectores


Desapareceram do mercado há pouco tempo, mas já poucos consumidores se lembram deles: recordam-se dos antigos televisores de tubo, tecnicamente falando, os CRT (cathod ray tube)? Pois, agora parecem uma coisa dos primórdios dos televisores, mas foi o seu grande tamanho, não de ecrã, mas de volume, que realmente começou a incomodar lá em casa, até porque quem há dez ou mais anos tinha um computador também tinha que ter outro enorme “caixote” em cima da secretária.

Ao aparecerem os primeiros televisores finos – e com finos nem sequer se estava a tratar das espessuras quase simbólicas de poucos centímetros que os televisores têm hoje dia – foi permitido então aos consumidores optarem por tamanhos de ecrã realmente grandes, que permitiam estar a uma distância relativamente grande mantendo boa visualização mas também ofereciam a sensação de ter um cinema
em casa. Tudo isto, sem ter uma caixa enorme e pesada que obrigava a móveis próprios para encaixe, vulgarmente já pensados ou até feitos por medida para o efeito.

Este “espalmar” dos equipamentos, trouxe consequências: temos agora televisores de ecrãs realmente grandes, com uma grande vulgaridade. É difícil, mesmo para o consumidor menos abonado, equacionar a compra de um televisor principal para a sala com menos de 40 ou 42 polegadas de diagonal de ecrã (102 e 107 cm respectivamente), quando estão tão acessíveis e mesmo os televisores secundários, de quarto, rondam facilmente as 32 polegadas (81 cm), que era a dimensão mais vulgarizada para a televisão “da sala”.


Quer isto dizer que temos, principalmente no segmento médio-alto e alto, uma disseminação enorme de televisores grandes, inclusive quando são secundários e estão instalados em quartos de dormir. Para notarmos a que ponto isto já está enraizado, repare na sensação quando vir cinco minutos de televisão num “televisor pequenino”, ou seja, de 28cm de diagonal, dos antigos.



Mecanismo para deslocação de quadros com televisor atrás.

Com o comando remoto o mecanismo eléctrico retira os quadros da frente da televisão.

Mecanismo para ocultação de televisor completamente aberto.

Com todas as vantagens a nível da própria visualização e envolvimento nos conteúdos que isto trás, ou mesmo de interacção quando falamos das mais recentes smart tvs, o desafio para a arquitectura e decoração de interiores traduz-se agora em tentar esconder ecrãs que apesar de terem espessuras reduzidas têm dimensões que facilmente os fazem passar do metro de largura. O primeiro passo foi a colocação do televisor em parede. A espessura reduzida permitiu coloca-los na parede e levou os fabricantes a reduzi-la ainda mais, tornando alguns mais finos do que um quadro.

Não obstante as vantagens estéticas deste tipo de afixação em relação ao suporte normal de mesa, existe a desvantagem de ter de recorrer a rasgos na parede ou a painéis de ocultação de cabos que fixam também o televisor. Também o ângulo de visualização pode ficar restrito a quem está de frente para a parede. Ultrapassados estes obstáculos, aquilo que faz espécie aos arquitectos e decoradores é termos ali – e há que reparar que a grande parte do tempo o televisor é uma tela negra desligada – um pedaço enorme de espaço desaproveitado na parede e que, apesar dos melhores esforços que os designers têm vindo a desenvolver, é… simplesmente, um televisor desligado.


Bang & Olufsen BeoVison 11


A Bang & Olufsen, com nomeadamente o seu mais recente smart tv BeoVision 11, resolve este problema com o seu elevado nível estético. Convenhamos, ninguém vai querer esconder um Bang & Olufsen: em primeiro lugar não se oculta uma referência única de design de equipamentos AV; em segundo lugar, um televisor que ronda o preço de um automóvel citadino, não merece mesmo ficar escondido e terá um dono que o assume.

Bang & Olufsen BeoVision 11


Este modelo em particular, entre outros B&O, permite que o braço ou o suporte de chão – porque um B&O pode chegar ao ponto de isolado constituir quase uma escultura tecnológica – se ajuste a um ângulo de visualização pré-determinado. Na prática, ligamos o televisor e ele vira-se para nós.

O BeoVision 11 pode-se ajustar à localização do espectador.


Future Automation


A Future Automation é um fabricante de soluções de montagempara televisores e projectores. Se isto não parece dizer muito, sumariza-se no seguinte: a Future Automation esconde os televisores. Esconde mesmo! Podemos ter um televisor oculto no tecto ou numa parede. Lembra-se do velhinho móvel de onde se elevava um televisor plano? Para a Future Automation isso é básico: estes dispositivos levam isso muito mais além.

Este televisor não parece, mas tem um suporte motorizado.

O primeiro movimento retira o televisor da parede...

...e a seguir o suporte eléctrico vira-o para o local dos sofás.


Pode ter o seu televisor a sair de um canto, pode optar por braço extensível ou rotativo, pode sair debaixo da cama ou a surgir de um topo de parede, se preferir pode ter painéis decorados que se afastam, para os lados ou para cima e deixam o televisor sair. Tudo activado só com um comando remoto ou a partir da domótica, para gáudio dos arquitectos e decoradores que querem esconder o rectângulo negro.

Parece um simples aparador.

Mas com um comando e um suporte motorizado podemos fazer o televisor aparecer.

Agora é um móvel com uma televisão!


Veja mais no nosso site sobre suporte motorizados eléctricos para televisores e projectores.

Parceria Público - Luz e Som



No âmbito da parceria da Luz e Som com o jornal Público, no suplemento Imobiliário, a Luz e Som publica artigos de Tecnologia e Inovação. Serão reflectidos aqui no blogue da Luz e Som, com a informação adicional que o formato permite.

Os textos são escritos por Pedro Dinis Couto, tendo ainda colaboração de Francisco Monteiro.

Publicado em 19 de Dezembro de 2012


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